"Sem a ajuda de todos, jamais conseguiríamos alcançar nosso objetivos."
"As pessoas são o maior ativo da nossa empresa."
"Nós nos preocupamos com nosso pessoal".
Provavelmente você já ouviu muitos líderes dizerem frases parecidas com essas. No entanto, existe uma diferença fundamental entre compreender o valor das pessoas dentro de uma organização e realmente tomar decisões considerando suas necessidades.
No livro "Todos São Importantes", os autores Bob Chapman e Raj Sisodia explicam as vantagens e as práticas de uma empresa que pensa no lado humano em primeiro lugar.
Quer entender mais? Continue conosco!
Publicado em 2015 nos Estados Unidos com o nome "Everybody Matters", o livro "Todos São Importantes" é o resultado da experiência de Bob Chapman como CEO da Barry-Wehmiller e dos estudos do pesquisador Raj Sisodia.
Dividido em duas partes, o livro apresenta os ideais a serem seguidos em uma organização que valoriza as pessoas, antes de tudo. Além disso, mostra como uma empresa "humana" funciona na prática, utilizando exemplos vivenciados na empresa de Chapman.
Bob Chapman é presidente e CEO da Barry-Wehmiller, fornecedora global de tecnologia de fabricação e serviços. Em 2010, Bob e sua esposa, Cynthia Chapman, fundaram a organização sem fins lucrativos Chapman Foundation for Caring Communities.
Raj Sisodia é autor, consultor corporativo e palestrante. Ele é professor de Negócios Globais na Babson College. Além disso, foi coautor do livro "Capitalismo Consciente", em parceria com John Mackey (CEO da Whole Foods Market).
Se você é um empreendedor que busca inspirar seus colaboradores a compartilharem da sua visão sobre o futuro da empresa, o livro "Todos São Importantes" pode te guiar.
Além disso, a abordagem sugere melhorias significativas nos relacionamentos dos líderes com as equipes, aumentando a coesão, confiança e moral dentro da organização.
Nesse resumo de "Todos São Importantes", vamos analisar mais a fundo os pontos principais de cada parte do livro. Vamos lá?
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Na primeira metade do livro "Todos São Importantes", Bob e Raj explicam que tudo começa pelos líderes. A partir de atitudes e falas da gerência, cria-se uma cultura de valorização do lado humano dentro da organização. Esse processo de transformação é chamado pelos autores de "jornada da liderança".
De acordo com os autores, os líderes devem ser capazes de liderar, em vez de apenas gerenciar as pessoas. Mas o que eles querem dizer com isso? Qual a diferença?
Quando um líder toma atitudes de verdadeira liderança, ele consegue inspirar os colaboradores e, a partir disso, desenvolve uma forte cultura corporativa dentro da empresa.
Os autores pontuam os diversos benefícios de uma liderança bem desenvolvida dentro da organização, elas são:
Bob e Raj pontuam que nem toda empresa é uma empresa familiar, mas é possível criar uma "família" dentro de qualquer empresa, com amor e estímulo incondicional.
Os líderes são os responsáveis por estabelecer esse tipo de ambiente. Para isso, eles sugerem algumas diretrizes:
Os verdadeiros líderes devem continuamente estudar para se desenvolver e desenvolver aqueles ao seu redor, para que se tornem também excelentes líderes que acreditam e valorizam as pessoas.
Além disso, os colaboradores devem ser encorajados a inovar e experimentar coisas novas, mesmo que falhem. Isso faz com que elas percebam que os gestores têm plena confiança no seu potencial e no seu trabalho. No livro, essa prática é denominada "liberdade responsável".
Os autores acreditam que os líderes precisam ter uma profunda noção de responsabilidade pelas vidas que gerenciam. Por isso, o reconhecimento e a valorização da equipe é tratada como "investimento emocional" naqueles que apoiam o crescimento da empresa.
Por fim, os autores formularam um checklist a ser seguido para que você consiga ser um líder focado no lado humano:
Na segunda parte do livro "Todos São Importantes", Chapman demonstra como toda essa teoria de liderança é aplicada na prática, em sua empresa.
Inicialmente, ele sugere algumas diretrizes a serem seguidas em empresas que estão passando por dificuldades. Segundo Bob, esses métodos o ajudaram a reviver as diversas empresas que foram adquiridas ao longo de sua jornada.
Na sequência, os autores desenvolvem como os processos funcionam em uma empresa "humana". A ferramenta japonesa 5S é um método focado em eliminar desperdícios ao longo dos processos, alcançando maior eficiência. Cada S representa um senso:
Na Barry-Wehmiller, essa ferramenta foi expandida de "5S" para "7S", adicionando "segurança" e "satisfação" para alinhar esse método com a visão humana predominante na empresa.
Ao estabelecer essas mudanças, foi possível verificar os seguintes benefícios da filosofia 7S:
Chapman conta que quando decidiu implementar ferramentas Lean na sua empresa, muitos gerentes ficaram céticos de que o processo funcionaria de acordo com a visão humana pregada por Bob.
Os autores acreditam que pessoas, mesmo que não sejam brilhantes, podem alcançar coisas extraordinárias dentro de uma cultura bem estabelecida em um modelo de negócios sustentável.
Uma visão compartilhada do futuro de sucesso da empresa aliada à liberdade de agir para alcançar essa visão inspira maior entusiasmo, criatividade e responsabilidade.
Como forma de aplicar tudo isso, os autores formularam dez práticas a serem seguidas, chamadas de "Os dez mandamentos da liderança verdadeiramente humana":
Em sua pesquisa os autores do livro "Feitas para Durar", Jim Collins e Jerry Porras, descobriram que a maioria das empresas visionárias não começaram com uma ideia revolucionária que as fez ter sucesso logo no início. Na verdade, elas tiveram um começo devagar e, com o tempo, conseguiram dominar seus mercados.
Já em "Traction", Gino Wickman explora como os empreendedores de sucesso possuem uma visão atrativa e bem definida para o seu negócio. Além disso, eles sabem como comunicar essa mensagem aos colaboradores.
A partir disso, é criada uma diretriz a ser seguida por todos dentro da organização, utilizada sempre para desenvolver as soluções e guiar as ações estratégicas.
Para finalizar, Ed Catmull, autor do livro "Criatividade S. A." aconselha: sempre dê maior preferência às pessoas do que às ideias, pois pessoas criativas criam boas ideias, mas boas ideias podem ser destruídas por equipes ruins.
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