Quem nunca ouviu que é errando que se aprende? Esta frase representa a base do estudo feito pelos autores Laurence G. Weinzimmer e Jim McConoughey, o qual deu origem ao livro "The Wisdom of Failure".
Entre a decepção por ter errado e as lições que o equívoco ensina para evitar problemas parecidos no futuro, há um longo caminho a ser percorrido, mas que vale muito a pena e agrega em sabedoria na caminhada.
Mas e se a gente disser que é possível aprender com os erros sem se desgastar ou sofrer com as consequências que os mesmos trazem? Pois é, basta aprender com os equívocos já cometidos por outras pessoas no passado.
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Ao longo de pouco mais de 200 páginas, a obra "The Wisdom of Failure", baseada em um estudo de sete anos com quase 1 mil gestores de 21 indústrias, se propõe a ensinar como prevenir erros evitáveis.
Segundo Larry Webber, CEO do Grupo W2, o livro fornece pesquisas, estudos de caso e ferramentas para tornarmos as falhas os nossos maiores sucessos.
Laurence G. Weinzimmer é um reconhecido pesquisador e líder de pensamento em estratégia e liderança organizacional. Autor de dois best-sellers, ele também atua como consultor para grandes empresas e é professor de gestão na Faculdade Foster de Administração de Negócios na Universidade Bradley.
Além de autor, Jim McConoughey é um reconhecido CEO, palestrante e especialista em liderança de comunidade e negócios. O seu foco de trabalho refere-se à identificação e avaliação de oportunidades estratégicas de negócio para organizações de tamanho pequeno a médio.
"The Wisdom of Failure" é recomendado para os líderes que querem encontrar a sabedoria e as lições que podem ser tiradas dos erros, sem necessariamente precisar cometê-los.
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O livro, "The Wisdom of Failure", cita o ex- CEO da Caterpillar Inc. , Jim Owens, como alguém que teve sucesso em grande parte por aprender não apenas com os seus próprios erros, como também com os erros dos outros.
Owens declarou acreditar que os momentos de falhas estruturais globais servem como valiosas chances de aprendizado. Para ele, os líderes devem usar essas oportunidades como nunca fizeram antes.
Da mesma forma, os autores Laurence G. Weinzimmer e Jim McConoughey relatam que o antigo membro da diretoria da Ford Motor Company, Gerry Shaheen, disse a eles que a habilidade de reconhecer e aprender com seus próprios erros é o primeiro passo para se tornar um ótimo líder.
No entanto, Shaheen acrescentou que a habilidade de aprender com o erro dos outros não é apenas crítica para uma liderança bem-sucedida — é algo genial!
A obra também menciona uma entrevista do ex- CEO da Procter & Gamble, A. G. Lafley, à Harvard Business Review, em que ele se refere aos seus erros como presentes que lhe deram oportunidades de crescimento como líder.
Isso pode ser explicado pelo fato de que os erros vêm no pacote da tomada de riscos saudáveis e concedem novos modos de pensar e novas visões de melhoria como líder.
Assim, a real falha não está em cometer erros, mas em evitar erros a todo custo. "Ser livre de erros não é sucesso — na verdade, isso não é nem possível", afirmam Weinzimmer e McConoughey.
Embora pareça mais seguro ignorar os erros, isso sufoca o crescimento e condena a repetir as mesmas falhas, o que explica por quê alguns líderes lidam com os mesmos problemas repetidamente.
Na pesquisa que embasou a obra, os autores concluíram que os líderes que aprendem com seus erros obtêm benefícios como:
Eles acreditam que essas qualidades geram de fato vantagens financeiras, como crescimento do lucro e da receita da organização.
Na segunda fase da pesquisa dos autores Weinzimmer e McConoughey, que viria a ser a base do livro, foi pedido que 115 líderes, divididos em 13 grupos de foco, validassem as descobertas originais do estudo, identificassem os erros mais condenatórios e ajudassem a ver como as pessoas lidam com essas questões.
O livro, "The Wisdom of Failure", cita alguns dos erros que podem ser encontrados nas organizações e que são bem prejudiciais para elas. Um desses grupos de equívocos nocivos é a chamada orquestração desequilibrada de ideias.
Enquanto uma orquestração bem-sucedida de estratégias permite prosperar em tempos bons e ruins, falhar nisso pode por tudo por água abaixo. A chamada orquestração desequilibrada de estratégia, tão prejudicial para uma empresa, nasce de três erros de liderança:
É a inabilidade de dizer não. Isso pode se traduzir em dizer sim para um cliente em potencial que não se encaixa na sua direção estratégica, apenas pela chance de gerar receita de curto prazo.
Embora correr atrás de dinheiro possa ser bom em curto prazo, em longo prazo pode destruir a possibilidade de uma liderança estratégica.
Para o presidente da ATS Corp. , Dick Blaudow, é difícil dizer não a clientes em potencial e ao dinheiro deles, mas tentar ser tudo para todos significa perder de vista o propósito da empresa e, eventualmente, ser enterrado.
Embora o conceito de pensar fora da caixa seja disseminado, o livro alerta que são os líderes fracassados os tentados a começar a pensar fora da caixa. Uma das críticas é que, quando alguém diz isso, não se sabe nem fora de qual caixa que se deve pensar.
Laurence e Jim argumentam:
"Quando um líder se dedica a pensar fora da caixa, isso gera a orquestração desequilibrada — geralmente envolvendo inovar por inovar. Um líder precisa ter uma visão e uma direção estratégica. Pensar fora da caixa lentamente desgasta essa direção tanto quanto tentar ser tudo para todos."
Para eles, vagar fora da caixa também viola o princípio de liderança de valorizar a efetividade em todos os empreendimentos, como veremos a seguir.
Eficiência refere-se a fazer as coisas corretamente, a tentar melhorar algo que já é feito - é internamento focado e tem pouco a ver com crescimento.
Efetividade é fazer as coisas certas, as coisas ideais para o cliente, é estrategicamente focado e leva em conta a organização nos contextos dos seus mercados e não do seu próprio contexto em si.
Este erro traduz-se na empresa que é muito eficiente em fazer um produto, mas que faz o produto errado para as necessidades dos seus clientes. Logo, ela falha em ser efetiva.
Outra classificação de erros que precisam ser evitados mesmo antes de acontecerem, para que não seja preciso lidar com as suas péssimas consequências, são os dramas desnecessários, que podem ser ótimos para um filme, mas não são nada bons para uma organização.
A má gestão dos dramas desencadeia a falha do líder em gerenciar equipes. A pesquisa que baseia o livro, "The Wisdom of Failure", indicou que o drama desnecessário é comum nas organizações e tem o efeito de afastar as pessoas: tanto os bons funcionários, quanto os bons clientes.
O estudo apontou três falhas cruciais de liderança que estimulam atmosferas dramáticas demais nas companhias:
É o drama do ensino médio se repetindo. Segundo os autores, é um estilo de liderança que torna o ambiente de trabalho super dramático e abusa da autoridade para motivar os funcionários na base do medo.
A referência é às pessoas que querem que todos gostem dela a qualquer custo, o que pode ser desastroso, já que liderar exige tomar decisões impopulares.
O livro é contra a liderança que busca fazer com que todos gostem de todos, o tempo todo. O argumento é que isso gera comportamentos passivos-agressivos, uma vez que não há modos saudáveis de resolver conflitos cara a cara. O resultado é uma harmonia apenas aparente.
Há quem defenda a competição interna nas equipes, mas a má gestão dessa competição - que é um exemplo de distração em relação ao propósito da companhia -, pode criar divisão e acabar com unidades de trabalho que antes funcionavam bem.
A distração do propósito também inclui ter favoritos na equipe e confiar demais em talentos individuais no lugar de alavancar a sinergia do time como um todo.
Conforme explicado pelos autores Laurence G. Weinzimmer e Jim McConoughey no livro, "The Wisdom of Failure", cada pessoa apresenta os seus próprios traços de personalidade, mas existem alguns que precisam ser trabalhados pelos líderes que desejam prevenir os erros evitáveis que podem custar caro para a sua organização.
Há características pessoais que em formas menos extremas podem ser úteis, mas quando são exageradas e distorcidas resultam em falhas. Os seguintes erros podem ser produzidos por problemas de personalidade:
É o líder que não sabe delegar: ele quer fazer tudo. Seu senso de superioridade não permite deixar responsabilidades na mão de outros. Com isso, ele falha em proporcionar que os funcionários desenvolvam suas habilidades para serem bons membros da equipe, gerando estagnação e matando oportunidades de crescimento.
Weinzimmer e McConoughey explicam que, ao se envolver em cada pequena decisão da equipe, ele não dá conta de liderar a organização e aliena os seus subordinados.
Aqueles que ficam na folha de pagamento por muito tempo, chefes que não têm interesse em seus empregos e os CEOs celebridades — os três são exemplos de pessoas desligadas da cultura da empresa.
Perdidos em seu próprio mundo, eles não dão conta de comunicar-se com as principais partes da companhia ou de liderar a organização e, com isso, não estão realmente envolvidos com a empresa.
Uns são naturalmente narcisistas, enquanto outros caem na armadilha do ego, algo que pode atrapalhar muitas coisas na vida, entre elas a liderança eficaz.
"Um líder voltado para si mesmo vai fazer escolhas ruins na maior parte do tempo simplesmente porque ele não pode ver além de si mesmo", aponta o livro "The Wisdom of Failure".
Segundo Caio Carneiro, autor do livro "Seja Foda!", o sucesso é 99% feito de fracasso. Além disso, se você considera o fracasso como o oposto de sucesso, não construirá nada produtivo, já que todo fracasso é apenas um degrau da escada do seu sucesso.
Já a obra "#VQD: Vai que Dá!", de Joaquim Castanheira, relata as cases de sucesso de dez empresários brasileiros. Rogério Gabriel, fundador do Grupo Prepara, diz que otimismo e autoconfiança são essenciais para um empreendedor.
Além disso, aprender com as frustrações é fundamental para tomar melhores decisões no futuro.
Por fim, a obra "Vai um Cafezinho?", de Luciana Medeiros, conta a história da empresária Maria Luisa, que trouxe tal franquia para o Brasil. Na obra, ela aconselha: não tenha pressa; é preciso dar um passo de cada vez para não se atropelar no processo.
Muito interessante como podermos estudar os principais erros de outros líderes e evitá-los, não é?
Esperamos que você tenha gostado do nosso resumo e consiga aplicar os conselhos dos autores, Laurence G. Weinzimmer e Jim McConoughey, no aprimoramento da sua liderança. Deixe sua opinião nos comentários, seu feedback é muito importante para nós!
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