Eu Sou Malala - Malala Yousafzai

Eu Sou Malala - Malala Yousafzai

Conheça, neste resumo, a incrível história da garota que lutou contra o medo e defendeu o direito das meninas à educação.

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Você conhece a história da jovem Malala? A garota sofreu um atentado contra a própria vida porque defendia o direito de meninas frequentarem escolas e de terem a liberdade de exercer uma função na sociedade, ou seja, ter uma profissão.

Parece uma realidade muito distante e de séculos passados, não é mesmo? Mas Malala nasceu em 1997.

Você já refletiu sobre quanta luta houve (principalmente se você for mulher) para que você ocupasse a posição que ocupa hoje? Muitas pessoas ainda não têm oportunidades que são vistas como simples para a maioria de nós.

Ficou uma curiosidade em saber o desenrolar dessa história? Continue lendo o resumo do livro “Eu sou Malala”!

O livro “Eu Sou Malala”

O livro “Eu Sou Malala” (2003), do original em inglês “I am Malala”, foi escrito por Malala Yousafzai.

Essa autobiografia conta a história da infância de Malala e de sua família, mostrando as diferenças de vida antes, durante e após o Talibã.

Quem é Malala Yousafzai?

A paquistanesa Malala Yousafzai nasceu em julho de 1997 e foi a pessoa mais jovem da história a receber o Prêmio Nobel da Paz, com apenas dezesseis anos.

Malala foi vítima de uma tentativa de homicídio em outubro de 2012, quando o Talibã tentou silenciar seu discurso de que, todas as meninas tinham direito à educação e conhecimento, juntamente com o seu espaço na sociedade.

Após o atentado, Malala foi levada para a Inglaterra, onde conseguiu se recuperar, publicar esse livro e dar continuidade à sua luta.

Por se tratar de uma obra de biografia, todos os detalhes sobre a autora serão apresentados no decorrer da análise.

Por que ler “Eu sou Malala”?

O livro “Eu Sou Malala” é indicado para profissionais da educação e para todas as pessoas que desejam entender e aprender com a história, vida e luta de Malala sobre:

Além disso, o livro também é uma boa pedida para as pessoas que querem compreender sobre a cultura e o povo paquistanês.

Quais são os pontos principais de “Eu Sou Malala”?

  • É perceptível a proporção que um grupo terrorista pode ter. Um grupo como o Talibã, pode transformar um local pacífico em outro totalmente diferente, apavorante e devastado; 
  • Ainda existem sociedades que possuem uma cultura de desigualdade muito forte entre homens e mulheres;
  • Ainda há lugares onde as mulheres são consideradas úteis apenas para um estado civil, organização do lar e maternidade. E em muitas situações, são usadas como moeda de troca e objetificadas;
  • Em alguns lugares, ainda é considerada uma ofensa às mulheres possuírem o desejo de estudar, viajar, usar enfeites, maquiagens, bem como exercer algumas profissões e posições na sociedade;
  • O poder de uma estrutura familiar que, independente da cultura inserida e de qualquer outro fator, pode mudar para sempre a vida de um filho e até de uma nação.

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[Resumo do Livro] Eu Sou Malala - Malala Yousafzai, PDF

Como era a vida da jovem paquistanesa?

Malala expõe detalhes de sua vida antes do Talibã invadir Swat, a cidade onde ela cresceu e morava.

Nessa primeira parte do livro “Eu Sou Malala”, ela descreve suas experiências de infância, fala sobre a ótima relação com os seus pais e levanta seus questionamentos sobre a cultura e religião em que estava inserida.

Ela cita um episódio que viveu e ficou marcado em sua vida: quando pequena, encontrou crianças em um lixão e pediu para que seu pai, que trabalhava em uma escola, concedesse uma vaga e oportunidade para cada uma delas estudar.

Malala não podia permanecer em silêncio e argumentou que aquelas crianças não poderiam pagar por educação, mas eram tão dignas quanto qualquer outra criança de receber educação.

Através desse pequeno exemplo podemos observar o início da luta de Malala e o seu inconformismo com a desigualdade social.

Como o Talibã mudou a vida de Malala?

A segunda parte do livro “Eu Sou Malala” é considerada como devastadora. Malala relata a chegada do Talibã ao vale do Swat. A autora afirma que, desde o início, os líderes da organização terrorista começaram a estipular novas regras, e pregar ensinamentos através de uma rádio, a Mulá FM.

Além disso, após a chegada do grupo, o terrorismo começou a ser praticado contra as pessoas. Malala afirma que os terroristas proibiam as mulheres de irem à escola e aos mercados, por exemplo. E ainda declararam que os homens estavam proibidos de cortarem suas barbas e, que se isso não fosse concretizado, seriam punidos.

Ela ainda diz que um dos líderes terroristas, Fazlullah, começou a propagar a proibição do uso de aparelhos de TV e CD e, com isso, passou a queimá-los nas praças.

Segundo Malala, a situação fugiu do controle das autoridades e, quando se deram conta, os integrantes do Talibã estavam expondo nas praças os corpos de todos àqueles que não obedeciam ao grupo extremista.

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O que aconteceu com Malala?

Após tantas mortes, o terror teve uma “trégua”. Malala e sua família, que haviam saído da cidade/vila Swat, voltaram para dar continuidade às suas trajetórias.

Ao chegar novamente no vilarejo, ela diz que encontrou a escola construída pelo pai com diversas marcas do Talibã.

Nessa época, Malala afirma que suas amigas começaram a ser dadas em casamento e questionava o fato de amigas tão novas, em torno dos 13 anos, serem obrigadas a largar a escola para cuidar de seus maridos.

Mesmo com seu perfil questionador e pouco comum, Malala deu continuidade aos estudos e seguiu lutando contra a proibição da educação para as mulheres em seu país, contrariando assim as regras do Talibã.

Com isso, o Talibã tentou impedir que Malala desse continuidade à sua luta. Dessa forma, ao voltar da escola, ela foi baleada na cabeça por esse grupo terrorista.

Como Malala sobreviveu?

Na quarta parte do livro “Eu Sou Malala”, a autora relata os detalhes desde o momento em que foi baleada, até o momento em que foi transferida para um hospital em Birmingham, na Inglaterra.

A maioria dos fatos expõe sua situação clínica através dos detalhes vindos de seus pais, tendo em vista que a garota passou muito tempo inconsciente.

Por conta disso, o mundo tomou conhecimento da existência de Malala e do terror que o Talibã havia instaurado no Paquistão.

Com toda a repercussão da história, o exército a transferiu para um tratamento adequado na Inglaterra. A menina teve que ir sozinha para outro país, pois seus pais temiam deixar os filhos no Paquistão, já que toda a família ainda corria riscos.

Pelo que Malala luta?

Nos capítulos finais do livro, Malala conta sobre a sua difícil recuperação, o reencontro emocionante com a sua família na Inglaterra e a mudança de vida que teve após sofrer esse atentado. Com isso, Malala alcançou reconhecimento mundial devido a sua emocionante história.

No ano de 2014, por conta do seu engajamento em prol do direito à educação das mulheres, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Hoje em dia, ela é um símbolo da luta feminina pela igualdade de gênero e realiza palestras no mundo todo.

Outras livros sobre mulheres inspiradoras

No livro Faça Acontecer, a autora Sheryl Sandberg apresenta relatos dos desafios que enfrentou para conquistar posições de destaque no trabalho, além de levantar a discussão da questão de gênero com base em pesquisas acadêmicas e observações pessoais. Propondo assim, reflexões a fim de encorajar as mulheres a lutarem pelos seus sonhos.

No livro Brave, not Perfect, a autora Reshma Saujani aborda o problema de como as garotas aprendem, desde cedo, a serem perfeccionistas e com medo de falhar, ao invés de serem corajosas, e avalia as consequências disso mais tarde na vida.

Por fim, em Minha História, vamos aprender com a história de uma mulher que encarou os desafios à medida que vencia o receio de estar em um lugar que não era o seu. Michelle Obama vai te mostrar que persistir é a chave do sucesso e que continuar lutando pelo que se acredita num ambiente hostil é desafiante, mas recompensador.

Como posso aplicar o conteúdo de “Eu Sou Malala”?

A história de Malala com certeza nos abre novas portas para que possamos lutar pelos direitos femininos. Além disso, outros pontos de relevantes para aplicar em sua vida são:

  • Pense nos privilégios que você tem e seja grato por eles;
  • Lembre-se sempre da importância da mulher na sociedade;
  • Lute pela igualdade de direitos;
  • Tenha em mente que, por mais que estar do lado certo às vezes seja difícil, você sempre terá apoio;
  • Busque sempre melhorar a sociedade na qual você está inserido.

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